O sindicato francês que representa os trabalhadores da Don’t Nod apela à greve dos trabalhadores em resposta a um plano de “reorganização” que coloca em risco até 69 empregos.
A reorganização foi anunciou ontem juntamente com os últimos resultados financeiros da empresa com a mudança descrita como “extremamente necessária” para se estabilizar e proteger numa indústria cada vez mais competitiva.
Contudo, em um declaração em seu siteSyndicat des Travailleurs et Travailleuses du Jeu Vidéo (STJV) acusou a administração da Don’t Nod de se esconder atrás da “situação econômica” e do “mercado muito competitivo”, forçando os funcionários a pagar pelos erros de seus líderes.
“A secção sindical Don’t Nod, e o STJV como um todo, não podem tolerar que a responsabilidade pelas falhas da empresa seja atribuída aos seus funcionários”, afirmou o sindicato. “Apelamos a todos os trabalhadores da Dont Nod para que se mobilizem agora para salvaguardar os seus empregos e condições de trabalho.”
Embora não haja menção a planos específicos, o STJV disse acreditar que é necessário um “movimento social de grande escala”, semelhante ao a greve que ocorre atualmente na Ubisoft acima da editora mandato de retorno ao cargo.
O STJV acrescentou ainda que tanto o sindicato quanto os trabalhadores da Don’t Nod alertam há meses a direção sobre a situação da empresa. Por exemplo, em Fevereiro, o sindicato expressou preocupações que o estúdio estava assumindo mais projetos do que podia, em detrimento de sua força de trabalho.
A organização também destacou a decisão de Don’d Nod de pausar dois projetos e o fechamento da linha de produção de Justant como mais sinais de alerta.