Enquanto os fãs de críquete ao redor do mundo prendem a respiração, a expectativa em torno do retorno de Mohammed Shami ao críquete internacional atingiu o auge. Após uma ausência prolongada devido a uma lesão debilitante no tornozelo sofrida durante a Copa do Mundo de ODIs de 2023, Shami está pronto para fazer seu tão esperado retorno. A jornada, marcada por dor, paciência e perseverança, está definida para culminar com sua reentrada no críquete competitivo em outubro, logo antes da crucial série de testes da Índia contra a Nova Zelândia.
O caminho para a recuperação: a batalha de Shami contra a lesão
Para um jogador de críquete da estatura de Mohammed Shami, ficar longe do campo por quase um ano tem sido nada menos que agonizante. A lesão, que ele sofreu no caldeirão intenso da Copa do Mundo de ODIs, exigiu cirurgia no Reino Unido no início deste ano. Desde então, Shami tem se recuperado na National Cricket Academy (NCA) em Bengaluru, sob os olhos atentos da melhor equipe médica e de treinamento do país.
O período inicial de recuperação foi repleto de incertezas. A cada mês que passava, as questões se tornavam maiores sobre se Shami seria capaz de recuperar seu ritmo e precisão anteriores. Sua ausência foi profundamente sentida, enquanto a Índia lutava com a forma flutuante de seu ataque de ritmo nas séries subsequentes. Mas, com o passar dos meses, havia sinais de esperança.
O retorno: o retorno de Shami ao críquete doméstico
De acordo com relatos recentes, a primeira incursão de Shami de volta ao críquete competitivo será no Ranji Trophy, onde ele vestirá a camisa do Bengal mais uma vez. O torneio, que começa em 11 de outubro, oferece a Shami a plataforma perfeita para testar sua coragem antes de se juntar novamente ao time indiano. Ele deve jogar em uma das partidas de abertura do Bengal — seja contra Uttar Pradesh em 11 de outubro ou contra Bihar em 18 de outubro em Kolkata.
Este retorno ao críquete doméstico não é apenas uma formalidade; é um momento crítico na carreira de Shami. O Board of Control for Cricket in India (BCCI) deixou claro que, para ganhar seu lugar de volta na seleção nacional, Shami deve provar sua aptidão e forma nessas partidas de Ranji. Esta diretriz se alinha com a ênfase renovada do BCCI em garantir que os jogadores estejam prontos para a partida antes de serem empurrados de volta para os holofotes internacionais.
Dica importante de Jay Shah: um vislumbre do futuro
A incerteza em torno do retorno de Shami foi ainda mais alimentada quando, no início deste mês, o próprio pacer admitiu que não tinha certeza sobre sua data de retorno. “É difícil dizer quando estarei de volta”, ele confessou durante uma cerimônia de felicitação em Kolkata. Esta declaração enviou ondas de preocupação pela comunidade de críquete, com muitos especulando se Shami perderia mais jogos importantes pela Índia.
No entanto, em uma entrevista recente com o Times of India, o secretário do BCCI, Jay Shah, forneceu uma atualização muito necessária, quase confirmando a disponibilidade de Shami para a próxima série de testes Border-Gavaskar na Austrália em dezembro. “Sua pergunta sobre Shami está certa… ele estará lá porque é experiente, e precisamos dele na Austrália”, Shah garantiu.
Esta declaração não apenas acalmou a crescente ansiedade, mas também reforçou a importância de Shami para a equipe indiana, particularmente em condições desafiadoras como as da Austrália. Os selecionadores, liderados por Ajit Agarkar, inicialmente esperavam que Shami pudesse retornar para a série de testes de Bangladesh em setembro, mas seu processo de recuperação em andamento empurrou esse cronograma para o final do ano.
O caminho à frente: olhos na Nova Zelândia e além
Embora o Troféu Ranji sirva como campo de provas para Shami, seu teste final virá na série de três partidas de teste contra a Nova Zelândia, começando em 19 de outubro em Bengaluru. Essas partidas serão cruciais não apenas para a classificação de teste da Índia, mas também para Shami, pois ele busca recuperar seu ritmo e se restabelecer como um pilar no ataque de boliche indiano.
Após a série da Nova Zelândia, todos os olhos se voltarão para o Border-Gavaskar Trophy de alta octanagem na Austrália. A série, que deve ser uma das mais competitivas da história recente, exigirá cada grama da habilidade e experiência de Shami. Seu desempenho lá pode muito bem determinar o destino da Índia em sua busca por outra aparição final do World Test Championship.