A Activision Blizzard teria aprovado o uso de ferramentas de IA generativas, incluindo Midjourney e Stable Diffusion, para produzir arte conceitual e materiais de marketing.
Isto está de acordo com uma investigação recente realizada por Com fioque obteve um memorando interno do então diretor de tecnologia da Activision, Michael Vance, que aprovou o uso dessas ferramentas de IA generativas. Vance deixou o cargo em janeiro de 2024, mas ainda trabalha para a Activision como um colega engenheiro de software.
Um ex-funcionário alegou que a editora “assegurou aos seus artistas que a IA generativa seria usada apenas para conceitos internos, não para recursos finais do jogo” e que “a IA não seria usada para substituí-los”.
A reportagem da Wired destacou que, diferentemente da Activision, a Blizzard supostamente não permite que desenvolvedores usem geradores de IA disponíveis publicamente e, em vez disso, está desenvolvendo suas próprias ferramentas de IA.
Um ex-funcionário citou as demissões da Microsoft em janeiroque viu 1.900 funcionários cortados de sua divisão de jogos, incluindo muitos artistas 2D na Activision. O funcionário alegou que “os artistas conceituais restantes foram forçados a usar IA para auxiliar em seu trabalho” e que eles tiveram que se inscrever para treinamento em IA.
GamesIndustry.biz entrou em contato com a Activision Blizzard para comentar.
A investigação também descobriu que a Riot está desenvolvendo seu próprio sistema interno de IA generativa, com o chefe de pesquisa de tecnologia Wesley Kerr dizendo que está explorando “ferramentas de IA generativas que podem melhorar a experiência do jogador de maneiras que se alinham com [its] valores.”
“Sabemos que a IA é uma questão complexa e seremos transparentes com os jogadores sobre nossas intenções”, disse Kerr.
A relatório recente da empresa de consultoria CVL Economics descobriu que quase 90% das empresas de videogame já usaram IA generativa durante o desenvolvimento, inclusive para gerar storyboards, designs de personagens, renderizações e animações.
Muitas ferramentas de IA generativas, como Midjourney, são treinadas por meio da extração de obras de arte da internet sem o consentimento do artista original. Falando com Forbes ano passado, o CEO da Midjourney, David Holtz, disse que a empresa não busca consentimento para trabalhos protegidos por direitos autorais devido a problemas na identificação de sua origem.