A quebra da celulose nas paredes das células vegetais é uma etapa crucial na conversão de biomassa em combustíveis e produtos químicos, mas permanece desafiadora devido à complexa estrutura cristalina dessa substância. Escrevendo NaturezaSantos et al. miner a ‘matéria escura’ de uma comunidade microbiana que tem a capacidade natural de quebrar a celulose para identificar enzimas que podem ser aproveitadas para aplicações de degradação de biomassa de plantas.
A análise metagenômica foi realizada em amostras de solo cobertas com bagaço de cana -de -açúcar que estavam perto de uma biorrefinar por décadas e continham uma comunidade microbiana especializada em degradação de biomassa de plantas. Um filo bacteriano nessa comunidade continha uma enzima de clivagem oxidativa de celulose (Celoce), que aumentou a despolimerização do bagaço de cana -de -açúcar pré -tratado quando exogenamente adicionado a um coquetel fúngico otimizado usado na indústria. A Celoce é uma metaloenzima que cliva oxidativamente celulose, resultando em ácido celobônico como o único produto. A estrutura cristalina do celoce revelou um cobre catalítico enterrado dentro de uma bolsa profunda que apresenta uma superfície achatada para ligar a celulose. A Celoce é auto-suficiente na geração de peróxido de hidrogênio, que é o co-substrato essencial para a clivagem oxidativa da celulose.