A jornada da Índia até a final do ICC World Test Championship (WTC) sofreu uma reviravolta dramática após a derrota esmagadora para a Austrália no segundo teste em Adelaide. À medida que a África do Sul subia para o topo da tabela com uma vitória impressionante sobre o Sri Lanka, a Índia encontra-se agora a braços com um precário terceiro lugar, exigindo não apenas resiliência, mas também um aliado improvável – o arquirrival Paquistão.
O estreito caminho a seguir da Índia
Os homens de Rohit Sharma enfrentam uma batalha difícil. Para garantir uma vaga na final do WTC, a Índia deve conseguir uma vitória na série 3-1 contra a Austrália, um feito que exige vencer dois dos três testes restantes e empatar um. O próximo desafio se aproxima na forma do terceiro Teste no Gabba, começando em 14 de dezembro. Uma derrota ou empate nesta partida pode praticamente destruir suas esperanças de qualificação.
O papel fundamental do Paquistão
Numa reviravolta do destino, o destino da Índia poderá depender do desempenho do Paquistão na próxima série contra a África do Sul. O Paquistão está programado para jogar dois testes cruciais contra os Proteas, a partir de 26 de dezembro. Se a Índia vacilar, eles precisariam que o Paquistão derrotasse a África do Sul em ambos os jogos para manter vivas suas chances no WTC. Para aumentar a complexidade, a série de dois testes da Austrália no Sri Lanka pode moldar ainda mais a classificação final. Uma única vitória da África do Sul nos restantes jogos eliminaria a Índia, tornando o papel do Paquistão ainda mais crítico.
O domínio da África do Sul
A vitória da África do Sul sobre o Sri Lanka em St George’s Park demonstrou o seu domínio. O capitão Temba Bavuma elogiou a determinação da sua equipa, considerando a vitória um marco para a sua equipa relativamente jovem.
“Para muitos rapazes, foi uma amostra do que é o teste de críquete”, comentou Bavuma. “A tabela parece boa para nós no primeiro lugar e pretendemos levar esse impulso adiante.” A forma da África do Sul, juntamente com a vantagem de jogar em casa nas partidas restantes, torna-os fortes candidatos à final do WTC, deixando a Índia com uma margem de erro mínima.
As oportunidades perdidas da Índia
A situação atual da Índia pode ser atribuída às oportunidades perdidas no início do torneio. Uma derrota chocante em casa para a Nova Zelândia, a primeira em 13 anos, foi um duro golpe em sua campanha. A incapacidade de capitalizar as condições internas colocou-os agora nesta posição precária. O ex-técnico de condicionamento mental Paddy Upton continua otimista quanto à resiliência da Índia. “Os índios são os mais perigosos quando estão encostados na parede, como tigres feridos”, afirmou. Os fãs esperam que esse espírito de luta se manifeste à medida que a série avança.
O panorama geral
Enquanto a Índia luta no campo, os cálculos fora do campo acrescentaram uma nova dimensão à corrida do WTC. As potenciais vitórias do Paquistão sobre a África do Sul poderão alterar a balança, realçando a natureza interligada do críquete internacional. No entanto, confiar em seus rivais mais ferozes é uma pílula amarga para os fãs indianos engolirem. A classificação do campeonato sublinha a competitividade deste ciclo WTC. A África do Sul e a Austrália estão em vantagem, mas desempenhos imprevisíveis, como o do Paquistão contra os Proteas, podem redefinir a escalação final.