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EXPLICADO: Por que a equipe da Índia adicionou Washington Sundar, 5ª opção de boliche no time antes do 2º teste IND vs NZ em Pune? | Notícias de críquete

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Em um movimento que gerou ampla discussão, a Índia adicionou o versátil Washington Sundar à sua equipe para o próximo segundo teste contra a Nova Zelândia, programado para acontecer em Pune. Esta decisão, ocorrida após a decepcionante derrota da Índia no primeiro Teste, levantou questões sobre a sua lógica, especialmente considerando a já forte escalação do spin bowling. Por que a Índia optou por uma opção de quinto giro e que impacto isso poderia ter na série? Vamos nos aprofundar nas razões por trás dessa inclusão estratégica.

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Uma reação ao primeiro revés no teste

A derrota da Índia por oito postigos para a Nova Zelândia em Bengaluru foi histórica, marcando a primeira vitória da Nova Zelândia no Teste em solo indiano desde 1988. O resultado não apenas deu à Nova Zelândia uma vantagem de 1 a 0 na série de três Testes, mas também expôs algumas falhas na armadura da Índia. Com três fiandeiros – Ravichandran Ashwin, Ravindra Jadeja e Kuldeep Yadav – já no jogo XI, o boliche da Índia parecia formidável no papel. No entanto, a sua incapacidade de capitalizar momentos cruciais destacou a necessidade de uma opção de bowling mais versátil.

Entra Washington Sundar, o jogador versátil de 25 anos que já provou seu valor tanto no departamento de boliche quanto no de rebatidas. A inclusão de Sundar antes do Teste de Pune parece ser uma medida que não visa apenas fortalecer o ataque de boliche da Índia, mas também adicionar profundidade à escalação de rebatidas, um fator crucial dadas as lesões recentes e quedas de forma.

Lesões e problemas de rebatidas

A adição de Sundar pode ser atribuída em grande parte às preocupações com rebatidas que assolam a Índia. O abridor Shubman Gill está supostamente lidando com um torcicolo, enquanto Rishabh Pant está se recuperando de uma lesão no joelho que limita sua eficácia. KL Rahul, que tem sido examinado por seu desempenho medíocre no primeiro teste, não conseguiu fornecer a solidez de que a Índia precisa no topo da ordem.

Essas lesões e desempenhos desanimadores levaram a um pedido da administração da equipe liderada por Gautam Gambhir para incluir Sundar, uma mudança que poderia colocá-lo na ordem intermediária. Sua capacidade de ancorar as entradas e ao mesmo tempo fornecer suporte de giro dá à Índia a flexibilidade necessária à medida que avança para o segundo teste.

O papel potencial de Sundar em Pune

Embora a Índia já possua um trio de fiandeiras de classe mundial em Ashwin, Jadeja e Kuldeep, a inclusão de Sundar é estratégica. Seu giro fornece variedade a um ataque de boliche que, de outra forma, é dominado por giro do braço esquerdo e giro da perna. Mais importante ainda, Sundar tem demonstrado consistentemente sua capacidade de marcar corridas valiosas na ordem – uma característica que a Índia espera capitalizar, especialmente em uma pista que tradicionalmente oferece giro, mas também requer rebatidas resilientes.

Em sua curta carreira de testes, Sundar deixou sua marca em situações de alta pressão. Sua estreia memorável durante o Troféu Border-Gavaskar de 2021 contra a Austrália, onde ele não apenas contribuiu com a bola, mas também jogou uma entrada para salvar a partida com o taco, mostrou suas capacidades versáteis. Com 265 corridas e seis postigos em apenas quatro testes, a capacidade de Sundar de estar à altura da situação faz dele um candidato ideal para aumentar as chances da Índia em Pune.

Mudança tática ou desespero?

Alguns críticos questionaram se a adição de uma quinta fiandeira indica desespero do lado indiano. Afinal, o trio de spin da Índia faz sucesso em casa há anos. No entanto, esta mudança tem mais a ver com flexibilidade tática do que com pânico. A gestão da seleção indiana, liderada pelo capitão Rohit Sharma e pelo técnico Rahul Dravid, parece estar protegendo suas apostas ao adicionar um jogador que pode contribuir em vários departamentos.

A capacidade de Sundar de se adaptar às condições de Pune – conhecido por ajudar os fiandeiros – pode mudar o jogo. Ainda não se sabe se a Índia decidirá abandonar um de seus três spinners existentes ou optar por um ataque all-spin com a inclusão de Sundar, mas a equipe certamente não está deixando pedra sobre pedra.

A confiança de Rohit Sharma no time

Apesar do revés na primeira Prova, o capitão Rohit Sharma continua confiante na capacidade de recuperação da sua equipa. Na apresentação pós-jogo, Sharma reconheceu as deficiências da equipe, mas enfatizou que o grupo já passou por situações semelhantes. “Perdemos um jogo contra a Inglaterra e vencemos quatro jogos depois disso. Faltam duas partidas de teste e sabemos exatamente o que é necessário de cada um de nós”, disse Sharma, indicando que a Índia está pronta para fazer os ajustes necessários.



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